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:: dia 13, a quarentena
A estas alturas do campeonato, com dias e dias convivendo por horas dentro de um onibus, com a prevalência da ventilação por ar condicionado, a nave se transforma numa grande incubadora. Mais de um terço da delegação estava com sintomas menores ou maiores de gripe.
O número de casos detonou um alerta enquanto ainda estávamos no 34º Batalhão de Infantaria Motorizado e o nosso super-doc, Ten Xavier, fez a primeira triagem no grupo, medicando alguns.
Tudo transcorreu de maneira rápida e muito eficiente. Logo estávamos prontos para partir.
Durante a viagem recebemos a informação de que o colégio optara por prevenir algum possível contagio com a influenza H1N1/09.
Nossa chegada, anteriormente prevista para a manhã, se daria na parte da tarde e todo um aparato médico estava sendo preparado para nos rececionar. A Seção de Comunicação do CMPA explica bem as razões e o conteúdo da prevenção.
Aquele sonho de chegar em pleno recreio e ir para o abraço dos colegas ficou distante, até porque provavelmente os colegas correriam na direção oposta.
A equipe médica liderada pelo Maj Antônio Guércio, médico-chefe da Seção de Saúde da 3ª Região Militar, e sob orientação do 2º Ten Renato Cassol, médico do setor de infectologia do Hospital Conceição e do Hospital Militar agiu de pronto na chegada do primeiro onibus (o nosso), foi feita a triagem, encaminhados alguns casos para exame e, além disso, alunos, profissionais e familiares receberam orientação.
Muito possivelmente não temos nenhum caso da gripe H1N1, mas prevenir nunca é demais. Toda a delegação foi colocada em quarentena. Posteriormente, as nossas férias antecipadas foram estendidas para o restante do colégio.
As brincadeiras foram a forma de extravazar:
Ao CMPA o nosso obrigado pela mobilização e o acolhimento!